O relato lacrimejante da despedida, aqui.
O do dia da chegada, aqui.
Alguns trechos para degustar... :)
"Os gatos não estão se despedindo de mim, porque não sabem que vão embora. Vai ser no susto. Vamos todos passar uma noite difícil.
Uma vez passei 5 dias fora. Quando voltei, Nia ficou de pé na minha frente e disse: “miau, miau, miau, miau, miau, miau, miau, miau, miau, miau, miau, miau”, sem parar. Me senti o Charlie Brown. A gata era a professora. Os miados, uma bronca por eu ter passado tantos dias fora. “Eu te entendo”, disse."
"Choro alto no elevador. Subindo. Sensação de solidão aguda. É como se tivessem levado todos os móveis da casa, sofá, cama, mesa, cadeiras, cortinas, aparelhos eletrônicos. Agora sou só eu. E o silêncio. Com o tempo, o miado dos gatos tinha virado risada de criança."
"Descobri uma vantagem de não ter gatos: preparar a mesa de café da manhã sem o perigo de eles subirem, lamberem o requeijão e roerem o pão. Outra vantagem: deixar o pão de forma em cima da geladeira e não dentro dela. Terceira: não existem três vantagens.
Nunca tinha entendido o amor das pessoas pelos bichos. Só quem tem sabe como é a relação com eles: amorosa como muitas pessoas (maioria) nunca tiveram. De uma entrega comovente. E agora?"
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