terça-feira, 18 de maio de 2010

Colinho de mãe

Se tem uma coisa que eu não aguento, ou melhor, não resisto, é carência. Seja carência de filho, de marido, de labradora ou de gatinho. E, sem sombra de dúvida, o ser mais carente da nossa casa é o Kotó. Ele faz uns olhinhos tão tristonhos e pidões de vez em quando que não dá para resistir de jeito nenhum... rsrs

E, nos últimos tempos, o que mais tem cortado o meu coração é a carência de mãe que ele está sentindo. E de mãe felina, porque a mãe humana dele mima até demais! :D A Nina tinha meio que tem rejeitado o bichinho, tadinho. Toda vez que ele chegava perto dela, ou ao menos passava na frente dela, ela batia nele. Nada muito violento, mas já afugentava.

Quando ele via ela dormindo, chegava bem de mansinho e dava umas cheiradinhas, como que para matar a saudade. Via as irmãs mamando nela (mamam até hoje!!) mas ele não podia chegar nem perto. Mas, nos últimos dias, algo mudou.

Na sexta à noite eu me deitei na cama para assistir televisão e ele, lógico, veio se deitar encostadinho de conchinha. Depois que ele tinha dormido ela subiu na cama, veio se chegando, se chegando, cheirou daqui, cheirou de lá, até que começou a dar banho nele. Eu quase chorei!!! Fez um pouco de carinho e se deitou em cima dele para dormir.

O ápice da reconciliação foi ontem. Tem um colchão bem velhinho já que fica na sala, para aqueles momentos de preguiça explícita em que nem o sofá é suficiente. Então as crianças jogam o colchão no chão e se esparramam. Enquanto não está sendo usado pelas crianças, ele fica encostado na parede, só que tem um pedaço que escorrega no chão e acaba formando um L. Os gatinhos que adoram isso, pois aproveitam esse pedacinho de colchão para fazer ninho. Pois olhem só o que aconteceu ontem...




As fotos estão em sequência cronológica... rsrsrs Ele se deitou meio tímido, encostando só de leve... depois foi se ajeitando, se aconhegando... foi a coisa mais linda. Eu juro, ele nem respirava direito com medo que a mãe acordasse ou então que ela voltasse a implicar com ele e o mandasse embora. Ficou horas assim, aproveitando o colinho da mamãe que ele tanto sente falta. Tem como um coração não se derreter com isso??

Beijos e aguardem... os posts não serão tão frequentes quanto na semana passada por conta das novidades que logo virão. ;)

Um comentário:

  1. Ai meu Deus do céu, que história mais comovente, tadinho, tomara que agora seja para sempre esta reaproximação. Vamos ter fé!
    Beijinhos em todos eles por nós, e para vocês também segue um carinho.

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